A angústia de quem estimula a cura
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"Diante da vida, ao olhar céu e terras, vejo um caminho de muito transitar.
Nada há que justifique o passo que não seja possível aqui, que não possa ser vivido aqui.
Todo passo é próprio. O que se carece é de coragem para o andar.
Não há mistério. É preciso coragem.
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Ainda que não se veja bem a trilha, um passo só é seguro depois do outro.
Não há risco em caminhar. O risco é de estagnar.
Nada perco se faço o caminho. A dor que sinto é de perder o que já não tem mais sentido.
Não há como manter o adoecido.
Só resta a opção da cura.
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A doença em si não se mantém estagnada.
É da sua essência o movimento de retorno à evolução.
A estabilidade mantém a doença como está, boicota o primum movens da vida.
A estagnação não resiste ao passo da vida, assim como não é possível estagnar e ser feliz.
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O movimento é a vida. O coração é a vida.
O que se move, é!
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Não quero mais parecer satisfeito, não quero mais a falsa saciedade.
Não quero mais o vazio falsamente preenchido.
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Quero o que é meu de direito, aquilo que me provê e sacia.
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Não quero mais o que não quero e só no vazio me mantém.
Quero me preencher de verdade, da verdade de ser o que Eu Sou!"
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Euder Airon
terça-feira, 19 de maio de 2009
A ANGÚSTIA DO CURADOR
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